quarta-feira, junho 27, 2007

meu almoço de hoje

Panqueca é um tipo de massa frita, feita basicamente com ovos, farinha e leite. Existem muitas variações regionais de panquecas, algumas contendo fermento ou outros ingredientes.

As panquecas estilo americano levam geralmente calda de chocolate ou mel como molho, acrescentando um sabor especial e doce às panquecas, ou American Pancakes, como sao chamadas nos Estados Unidos.

Na maioria dos países da América do Sul e Central, as panquecas são um prato totalmente diferentes das panquecas americanas. Elas são salgadas e, embora tambem levem o ovo como ingrediente principal, sao enroladas e servidas com recheio de carne ou frango. Outra diferença é que vão à mesa no almoço, e não do café-da-manhã.

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Crêpe é um tipo de panqueca feito a base de farinha de trigo. O crêpe geralmente é acompanhado por algum recheio doce ou salgado.

Massa para crepes:

100g de farinha

1 colher de sopa de açucar

1 ovo

raspa da casca de limão

1 pitada de sal

2dl de leite

1 colher de sobremesa de margarina

Confecção:

Misturar tudo com uma vara de arames e no final adicionar a margarina derretida e o sal.
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Xarope de groselha
Depois de ter lido uma croniqueta minha em que eu mencionava, com água na boca, no computador e no microfone, o xarope de groselha como uma das poucas coisas do Brasil de que ainda tinha saudades, uma alma bonérrima deu-se ao trabalho de, desde lá o interior de São Paulo, enviar-me uma garrafa do insuperável néctar de primorosa marca que eu, por distante e ignorante, desconhecia.

O pacote, mais igualmente saboroso material de leitura, estava à minha espera na quarta-feira em cima de minha mesa de trabalho, aqui na BBC.

Em casa, agi exatamente como manda o protocolo para essas coisas: abri o embrulho internacionalizado com a afobação de uma criança. Uma vez de posse da garrafa, pus-me a ler e examinar meticulosamente o rótulo.

Lá estava toda a literatura, preciosa como linhas de Drummond: "Xarope Artificial Sabor de Groselha", em letras douradas.

E poderia ser outra coisa que não artificial? "Faz 8 litros". "Conteúdo 900 ml". "Composição: açúcar, glucose de milho e água". "Casa fundada em 1938". Tudo na rima e métrica dos que amam os artifícios da groselha impura.

Não pôde escapar aos meus poderes de observação que a garrafa não era de vidro, mas sim de plástico. Mas plástico dos bons: artificialíssimo, sim senhor! Lá estava também a inevitável medalha ou brasão, que o xarope merece.

Num canto, quase escondida, a informação nutricional com os dados relevantes. Não li e nem lerei. Só um débil mental espera nutrição de xarope artificial de groselha.

Dele, nós, os esclarecidos, queremos apenas sorver a cor de nossa infância e adolescência, sentir o rubro e escandaloso sabor de nossos sonhos e esperanças – o que é válido para o país inteiro, que, além de não ir de crack e procurar salvar a Amazônia, deveria preparar 8 litros de refresco de groselha e ficar na sua.

Quanto à experiência do primeiro copázio por mim preparado, nada direi. Certas coisas são muito íntimas e preciosas. Feito sexo.

Um comentário:

Unknown disse...

Outro ser com a mesma proposta.
http://vadept.blogspot.com/